NotíciasCidadeCapitão, ex-genro, é suspeito de assassinar casal de idosos a facadas no Rio

Capitão, ex-genro, é suspeito de assassinar casal de idosos a facadas no Rio

Vítimas estariam dormindo quando foram esfaqueadadas em apartamento na zona sul. Ex-namorado de filho do casal está preso pelo crime

| Autor: Redação

Foto: Reprodução / Instagram

O ex-genro, um capitão de fragata da Marinha, é o principal suspeito de assassinar a facadas os idosos Geraldo Pereira Coelho, de 73 anos, e Oselia da Silva Coelho, de 72, mortos na madrugada do último sábado, dia 25, em um apartamento no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Segundo o filho das vítimas, o professor Felipe da Silva Coelho, de 39 anos, o casal tinha o hábito de deitar cedo no sofá-cama da sala, onde os corpos dos dois foram encontrados já sem vida. 

Na ocasião, o ex-namorado de Felipe, o capitão de fragata Cristiano da Silva Lacerda, de 49 anos, estava no cama-baú do quarto com uma faca ensanguentada. Ele foi preso e internado no Hospital da Marinha.

De acordo com infomrações do portal Globo, o professor contou que, após encontrar os pais mortos, gritou e pediu por ajuda aos vizinhos do prédio. Ele também conversou com a administradora do condomínio, que disse não ter ouvido qualquer barulho de briga ou discussão naquela noite em torno do horário em que aconteceu o crime. 

O casal estava passando uma temporada com o filho e voltaria a Fortaleza, no Ceará, terra-natal deles, na próxima semana. Nesta segunda-feira (27), os corpos serão levados para lá e serão enterrados no Cemitério Jardim Metropolitano, na tarde desta terça-feira (28).

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Segundo Felipe, ele e Cristiano não namoravam mais desde o último carnaval, em abril, após dois anos de relacionamento, mas o militar seguiu morando no apartamento em que os dois viviam, no Jardim Botânico, onde o crime aconteceu, até conseguir encontrar um outro local. Ainda de acordo com o professor, os dois terminaram após uma briga violenta, em que o oficial lhe deu um tapa no rosto e um soco no peito.

Na noite da última sexta-feira (24), Felipe foi chamado para um evento em Ipanema, também na Zona Sul da cidade, e deixou os pais com Cristiano em casa. Segundo o professor, num determinado momento, o militar começou a mandar mensagens, dizendo que ele precisava voltar porque a mãe estava passando mal.

"Ele me mandou mensagem, falou que minha mãe não estava bem e que era para eu voltar. Na mesma hora eu pedi um Uber. Ele seguiu mandando outras mensagens, perguntando se eu voltaria ou ficaria com meus amigos. E também me ofendeu" relatou Felipe ao Globo, acrescendo que, quando chegou em casa, já encontrou os pais mortos no sofá-cama.

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