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Salvador: Agentes de saúde cobram apoio de vereadores para derrubar veto de Reis

Em campanha por reajuste salarial, categoria espera que vereadores compareçam à próxima na sessão ordinária na Câmara dos Vereadores, na próxima terça-feira (9), para colocar veto do prefeito em votação

| Autor: Jefferson Domingos

Foto: Divulgação

Os agentes de saúde de Salvador prometem continuar as mobilizações em busca da aplicação do piso salarial da categoria e da suspensão do veto feito pelo Prefeito Bruno Reis (UB) para o pagamento de gratificações aos trabalhadores. A expectativa era de que a decisão fosse revertida na sessão ordinária marcada na Câmara Municipal da capital na última terça-feira (2), no entanto, sem a base do governo municipal presente, e com apenas 12 vereadores, o veto não foi colocado em votação por falta de quórum.

Presidente da Associação dos Agentes de Combate a Endemias de Salvador (AACES), Enádio Nunes Pinto lamentou o fato. "Tivemos a triste notícia de que o prefeito tirou os veradores da base, justamente, para não dar quórom e não colocar em votação o veto. A gente não vê atenção dos veredores com uma categoria de muita importância para população, que necessita de saúde", lamentou o representante.

Enádio espera que os vereadores compareçam à próxima na sessão, na terça-feira (9), para a tentativa de derrubada do veto. "Esperamos que, assim como votaram em unânimidade pela emenda que garantia a Emenda Constitucional (EC) 120, que os veradores estejam presente na próxima terça para exercer seu papel democrático e fazer cumprir a maioria na Câmara", cobrou Enadio.

Emenda 120

Em maio, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional (EC) 120, que prevê um piso salarial nacional de dois salários mínimos (R$ 2.424,00 em 2022) para os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias em todo país. Salvador é a única capital brasileira e única cidade da Bahia que não paga o Piso Nacional Salarial aos profissionais. Atualmente, na capital do estado, a categoria tem como salário-base inicial R$ 877,07.

"São as vidas de 3.440 de famílias de Salvador que estão em jogo. A gente vê no interior da Bahia, em sua totalidade, aprovando em sua Câmaras de Vereadores o cumprimento da Emenda Constitucional. Infelizmente, a capital que deveria ser exemplo, está neste impasse", completou Enádio, deixando explícita a sua indignação.

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