STF julga sigilo de buscas no Google contendo o nome de Marielle Franco

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar nesta quarta-feira (25) um recurso apresentado pelo Google para impedir a quebra de sigilo de pessoas que teriam pesquisado informações sobre Marielle Franco dias antes do seu assassinato. 

A decisão, tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), determina a identificação dos IPs que tenham acessado o Google entre 10 e 14 de março de 2018, utilizando termos como: "Marielle Franco"; "vereadora Marielle" ou "agenda vereadora Marielle".

No recurso, que foi apresentado contra decisão do STJ, o Google afirma que a realização de varreduras generalizadas em históricos de pesquisa de usuários e o fornecimento de listas temáticas dos que pesquisaram informações representam uma intrusão inconstitucional no direito à privacidade sem relação com o crime investigado.