Reviravolta! Advogado da ex de Dado Dolabella deixa o caso após ela desistir de denunciar agressões

Assim como a advogada de Dado Dolabella, o advogado Diego Candido, representante da defesa de Marcela Tomaszewski, ex-companheira do ator, também abandonou o caso. A decisão veio na tarde desta segunda-feira (27) após a modelo desistir da denúncia e se acertar com o artista.

"Decidi me retirar do caso porque ela não quer denunciar e não concordo. Ela disse que eles estavam entrando em acordo, mas se reataram não sei. Ela disse que não iria à delegacia registar o boletim de ocorrência", explicou Diego Candido.

O advogado ainda publicou enviou uma nota oficial à reportagem da revista Quem:

Diego Candido informa que, após decisão de Marcela Tomaszewski em não prosseguir com a denúncia, mesmo cientificada de seus direitos, resolve sair do caso, por questões de foro íntimo. Marcela foi devidamente cientificada da decisão e manifestou concordância, alegando estar tudo bem e que pretende esquecer o assunto visando à preservação da imagem das partes envolvidas. O advogado Diego Candido repudia qualquer forma de violência, preconceito e discriminação e luta diuturnamente no combate a esses crimes buscando a punição dos responsáveis.

Reviravolta no caso

Em entrevista ao programa A Tarde É Sua, da Rede TV!, no último domingo (26), Diego tinha dado detalhes sobre a polêmica. "Ontem fui procurado com um pedido de socorro da nossa Miss Rio Grande do Sul, a Júlia Guerra, que é uma amiga comum que nós temos, e a Júlia foi procurada pela Marcela com um pedido de ajuda, assim como a Marcela fez com vários outros amigos. Estive depois conversando com outras pessoas que foram acionadas pela Marcela nesse pedido de socorro no momento em que ela estava sendo agredida", contou Diego.

Segundo o advogado, a modelo teria enviado vídeos, fotos e áudios das lesões aos amigos. "A Júlia se preocupou muito com a imagem da Marcela e também com a integridade física dela e me acionou, já que eu também sou advogado e amigo da Júlia. Ela me pediu para ajudar a Marcela e orientá-la sobre o que seria melhor naquele momento", acrescentou.

Em contato com sua cliente, Diego Candido entendeu melhor o que aconteceu. "Nós conversamos muito ontem à tarde, ela estava bastante abalada, estava sendo socorrida por um amigo, que é o Maurício, que a levou para a casa dele. Ele estava ajudando ela nesse processo do abalo psicológico, e naquele momento perguntei o que tinha acontecido. Ela me disse que tinha sido muito agredida fisicamente e também verbalmente por ele, mas que ela estava com muito medo do que seria a vida dela daqui para a frente, estava com muita dúvida se denunciava ou não, e aquilo poderia prejudicar a imagem dela", destacou.

O advogado orientou Marcela juridicamente. "No primeiro momento, fiz o acolhimento, disse: 'não, Marcela, pelo contrário. Se não denunciar, aí que sua imagem pode vir a ser prejudicada. Até porque precisamos dar uma justificativa para a sociedade, estamos falando de violência de gênero, violência doméstica, algo muito grave, que muitas vezes pode levar até a perda de uma vida. A gente está lidando com algo muito sério e tem que denunciar. E ela concordou. Ocasião em que formulamos uma nota conjunta e eu acabei veiculando ontem à noite ainda sobre essas providências", afirmou.

Segundo Diego, ele havia combinado com Marcela que ela estaria na delegacia hoje pela manhã para fazer o registro do boletim de ocorrência. "E eu já entraria com o pedido da medida protetiva. Ficou tudo certo ontem com relação a isso. Só que hoje pela manhã tudo mudou. O Maurício [amigo da Marcela] me disse que eles [Dado e Marcela] teriam se acertado à noite, porque ela saiu da casa dele muito rápido. Não se sabe se ela passou a noite com ele ou não. Isso a gente não sabe. O que a gente tem certeza é que ela me disse hoje pela manhã que não iria denunciar e que ela estava bem. Diante disso, me retiro do caso", disse.