Maya Massafera gera polêmica ao responder críticas sobre seu corpo: "Rico gosta de magreza"

Na noite do último domingo (24), Maya Mazzafera usou suas redes sociais para responder às críticas sobre seu corpo após a transição de gênero. A influenciadora gerou polêmica ao afirmar que, de acordo com o que aprendeu durante um curso de moda em Milão, as preferências por corpos magros ou mais cheios estão diretamente relacionadas à condição social e financeira das pessoas.

Maya explicou que, durante seu curso no Instituto Marangoni, uma das mais renomadas faculdades de moda do mundo, ela aprendeu que, historicamente, as pessoas ricas, que tinham acesso a fartura, acabaram associando a magreza ao status, enquanto as pessoas mais simples, com menor poder aquisitivo, passaram a preferir corpos mais encorpados devido às dificuldades alimentares que enfrentavam. Ela detalhou: "Eu fiz faculdade na melhor faculdade de moda do mundo, o Instituto Marangoni, em Milão, e lá aprendemos que, antigamente, a nobreza, muito rica, tinha acesso a fartura, enquanto os plebeus passavam dificuldades, como a falta de colheitas e a fome". A influenciadora relatou ainda que, ao longo do tempo, a elite desenvolveu preferências por corpos mais magros, enquanto os plebeus, por passarem dificuldades, passaram a valorizar mulheres mais encorpadas.

Para Maya, essa diferença histórica influenciou a forma como as pessoas se relacionam com a estética e o corpo. Ela afirmou: "Se você perguntar a uma pessoa mais simples, ela vai preferir um corpo mais encorpado. Já a pessoa mais ligada à moda, como as da elite, prefere corpos mais magros." Ela concluiu, destacando a pluralidade de gostos: "Então, não faz sentido atacar quem prefere um ou outro tipo de corpo. Cada um tem suas preferências, e isso é parte da condição social e cultural de cada pessoa."

Em seus stories, Maya também fez referência a uma fala da modelo britânica sobre amar ser magra, reforçando que essa preferência é um reflexo de influências culturais e sociais. A influenciadora concluiu afirmando que as escolhas sobre o corpo, seja por preferir a magreza ou um corpo mais cheio, são uma questão pessoal e contextual.

“Como diz a Kate Moss, não tem sensação melhor do que olhar no espelho e dizer: ‘Nossa como eu estou magra’. Eu adoro! E se você não gosta de tudo bem, é como eu expliquei, que a Marangoni explicou, é uma questão de cultura, é questão social, cada um gosta do que aprendeu a gostar. Então gente não tem isso, tem gosto, de como foi criado, do país que tá, nos Estados Unidos gostam de peito, no Brasil gostam de bunda, beleza é uma questão social, de cultura, não tem o que falar e está tudo bem, paz e amor”, declarou.