Gusttavo Lima: Novo pedido da defesa é negado e bens continuam bloqueados
Decisão foi assinada na sexta-feira (18)
Foto: Redes sociais
Um novo pedido da defesa do cantor Gusttavo Lima para o desbloqueio dos bens da empresa Balada Eventos e Produções, que pertence ao artista, foi negado pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife.
O patrimônio está "sequestrado" desde o dia 23 de setembro, quando Gusttavo Lima teve a prisão preventiva decretada na Operação Integration que foi revogada um dia depois.
Esse é o segundo pedido de desbloqueio negado pela justiça. A decisão foi assinada na última sexta-feira (18). O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu novas diligências no inquérito, após o cantor ser indiciado, e disse ainda que faltavam os indícios da lavagem de dinheiro nas transações que envolviam o cantor.
A defesa de Gusttavo informou que vai recorrer da decisão em primeira instância. Entre os bens bloqueados estão: imóveis, embarcações e uma aeronave. A solicitação, feita pela defesa, alegou que “todos os bens foram comprados pela Balada Eventos com dinheiro de seu próprio caixa”, com origem em “atividade empresarial cuja legalidade jamais foi colocada em dúvida ou contestada”.
A juíza responsável considerou que, apesar de atuar amparada por um direito constitucional, não existe nenhum fato novo que justifique a liberação dos bens.
Por meio de nota, a defesa do cantor disse que "reitera que o Ministério Público de Pernambuco, em dois pareceres distintos, argumentou que não houve crimes nas condutas analisadas pelos promotores". Além disso, eles disseram ainda que "esta foi a mesma conclusão do Tribunal de Justiça do Estado, ao julgar o habeas corpus que já foi concedido liminarmente ao cantor".