Ginecologista surpreende ao mostrar pelos de gatos enrolados em DIU
Ginecologista reforçou a importância de consultas ginecológicas regulares

Foto: Reprodução / Instagram / @dra.leticiaeberlin
Um relato feito por uma ginecologista chamou atenção nas redes sociais ao mostrar um caso incomum identificado durante atendimento clínico, envolvendo uma paciente com queixa de mau cheiro no canal vaginal. O problema foi detectado durante exame físico, quando a médica encontrou pelos de gato enrolados no fio do dispositivo intrauterino (DIU) da paciente.
Conforme a ginecologista, a mulher havia procurado atendimento inicialmente com suspeita de vaginose bacteriana, mas não havia sido examinada fisicamente antes. Como os sintomas continuaram, ela buscou nova avaliação, momento em que foi realizado o exame ginecológico com espéculo, permitindo a visualização do colo do útero e a identificação do material estranho aderido ao fio do DIU.
Segundo a médica, o acúmulo de pelos foi o principal responsável pelo mau cheiro vaginal e pelo desequilíbrio da microbiota da paciente, e não uma vaginose bacteriana como havia sido dito. A ginecologista destacou que, sem o exame físico, não seria possível identificar a real causa do problema.
Na explicação, a médica fez questão de esclarecer que a paciente não era descuidada com a higiene pessoal. Ela relatou que a mulher lavava as roupas separadamente e mantinha cuidados adequados, mas realçou que, durante a relação sexual, pelos presentes na cama podem ser introduzidos no canal vaginal com o pênis do parceiro, especialmente quando há o uso de DIU.
Diante da situação, a paciente optou pela retirada do DIU. Conforme a profissional, será realizado o tratamento da infecção vaginal vigente e, após a completa resolução dos sintomas, um novo dispositivo poderá ser inserido com segurança.
Por fim, a ginecologista reforçou a importância de consultas ginecológicas regulares, destacando que mulheres que utilizam DIU devem ter o fio avaliado ao menos uma vez por ano ou sempre que apresentarem sintomas, ressaltando que exames de imagem não substituem a avaliação clínica direta.
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