NotíciasBrasilFlordelis divulga carta em que diz estar sofrendo com problemas de saúde

Flordelis divulga carta em que diz estar sofrendo com problemas de saúde

Ex-deputada está presa desde 2022

| Autor: Redação/Varela Net

Foto: Brunno Dantas/TJRJ

A pastora e ex-deputada Flordelis, divulgou nas redes sociais, na noite de quarta-feira (19), uma carta pedindo ajuda devido a supostos problemas de saúde. Condenada a 50 anos de prisão pelo assassinato do marido, ela está há 4 anos no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e diz estar lutando pela própria vida, devido a complicações médicas.

No texto, Flordelis afirma que sofre de síndrome do pânico, fobia social e depressão, além de ter tido episódios de crises convulsivas, AVC, problema cardíaco grave, insuficiência renal, princípio de infarto, amnésia total e incontinência. A carta foi anexada ao seu processo de execução penal e endereçada ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. Não é a primeira vez que os problemas de saúde de Flordelis são apresentados à Justiça. Isso porque os advogados dela já tentaram usar a justificativa para conseguir o benefício de prisão domiciliar humanitária, que geralmente é concedido a idosos com mais de 80 anos, ou detentos com quadro clínico grave. 

A carta diz que a pastora sofreu uma queda dentro da penitenciária, que resultou em fraturas na cabeça, rosto e quebrou parte dos dentes, o que teria causado dificuldades para mastigar a comida. Ela também alega que foi presa injustamente. “Preciso de ajuda. Estou presa por um crime que não cometi, mas hoje necessito de auxílio para algo que é um direito de todo ser humano: a saúde.”

Flordelis afirma que já sofreu amnésia total há 30 anos, e que nunca recebeu tratamento adequado, porque o marido, o pastor Anderson do Carmo, acreditava que poderia curá-la sozinho. Durante o julgamento, a ex-deputada tentou usar os lapsos de memória para sensibilizar os jurados e evitar a condenação pelo assassinato.

Na prisão, ela conta que perdeu contato com a família biológica. “Atualmente, minha irmã mais velha, dona Laudicéia, me visita sempre que pode. Foi através dela que soube que já tive algumas internações em um hospital psiquiátrico no Centro do Rio”, narrou. Depois, ela conta ter se tornado dependente de medicamentos, mas que encontrou alívio na música e sendo missionária no presídio.

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