Família de jornalista pede desculpas e alega que ela tem doenças mentais
Adriana Catarina foi denunciada por ofensas a quatro homens homossexuais em São Paulo
Momentos da gravação onde os ataques são proferidos |Foto: Reprodução
A família da jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira se pronunciou a respeito dos recentes ataques de homofobia envolvendo a mãe. Em nota, as filhas, que não quiseram se identificar, pediram desculpas aos quatro homens vítimas dos ataques e afirmaram que a mãe tem histórico de transtornos mentais graves, com tratamento contínuo há cerca de 20 anos.
"Como filhas, gostaríamos de expressar, com profunda tristeza e sinceridade, o quanto estamos abaladas com os acontecimentos recentes. Pedimos desculpas, do fundo do coração, às pessoas que foram atingidas e afetadas pelas ofensas proferidas", afirmaram elas na nota, divulgada pelo portal Uol.
Segundo elas, a jornalista é diagnosticada com esquizofrenia e transtorno bipolar, condições que, segundo elas, podem se manifestar de forma imprevisível. Elas afirmaram que não compactuam "com qualquer ato de agressão ou preconceito" e garantem que Adriana será submetida a novos cuidados médicos. "Estamos tomando, de imediato, as providências necessárias junto aos profissionais de saúde para que novos episódios sejam evitados", acrescentaram.
Adriana é jornalista e tem passagens pela EPTV, afiliada da TV Globo em Campinas, além da TV Cultura, Record, RIT TV e Globo São Paulo, entre outras. Segundo o perfil dela no Linkedin, atualmente ela trabalha com assessoria de imprensa.
ATAQUES:
Adriana foi filmada duas vezes proferindo ataques homofóbicos contra quatro pessoas. Na terça-feira (18), três vizinhos foram alvos de insultos. Segundo registro, as expressões foram "boiolas depilados", "viados", "dão o c*" e menções ofensivas à orientação sexual dos homens, chamando-os de "gaiola das loucas".
Já dois dias antes, no domingo (15), Adriana já havia participado de uma polêmica igual, agora no Shopping, ela insultou um homem gay, o chamando de "pobre e bicha nojenta". Ela foi liberada após audiência de custódia, mas ficou sujeita a medidas cautelares, como a proibição de frequentar o shopping ou sair da capital sem autorização judicial.
