NotíciasBrasilEx-funcionários apontam falta de higiene e péssimas condições na mansão de Hytalo Santos

Ex-funcionários apontam falta de higiene e péssimas condições na mansão de Hytalo Santos

Fantástico resolveu relatos de ex-funcionários sobre a rotina insalubre e abusiva de adolescentes

| Autor: Redação - Varela Net
Hytalo Santos e sua casa

Hytalo Santos e sua casa |Foto: Reprodução / Redes Sociais

O influenciador Hytalo Santos, preso na última semana junto de seu marido, Israel Nata Vicente, na Penitenciária de Carapicuíba (SP), preso pela acusação de exploração infantil e exposição de menores, teve sua rotina exposta por um ex-funcionário, nesse último domingo (17). 

O Fantástico, da TV Globo, exibiu entrevistas com ex-funcionários da casa de Hytalo, que revelaram detalhes do dia a dia dentro da mansão. Os relatos descrevem um ambiente precário e degradante, onde tinha lixo de tudo e faltava comida para os adolescentes, realidade muito diferente da imagem mostrada ao público nas redes sociais. 

Uma das denúncias mais preocupantes aponta que uma das adolescentes engravidou e perdeu posteriormente o bebê enquanto morava na casa. Além disso, segundo os ex-funcionários, os jovens eram privados de necessidades básicas, como o uso do celular e de suas redes e alimentação. 

“Os adolescentes só se alimentavam quando ele queria. Passavam a noite em claro, bebiam nas festas e, na hora de ir pra a escola, só filmavam eles saindo. Depois das câmeras desligadas, eles não iam”, contou um deles. 

Outro ex-funcionário descreveu a residência como insalubre: “Eu via a casa totalmente cheia de lixo e ficava durante cinco dias assim. Eles não tinham um ambiente limpo”, relatou, classificando Hytalo como “uma pessoa soberba”. Ele ainda afirmou que os adolescentes eram proibidos de usar celulares fora das gravações, justamente para evitar registros da verdadeira rotina.

Segundo o Ministério Público, pelo menos quatro adolescentes viviam durante um grande tempo nessas condições. Em troca, a familiar recebia em torno de R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês, enquanto o paraibano lucrava com o conteúdo produzido. “Ele chegava a receber dinheiro em espécie, em malas de dinheiro e joias”, revelou outro ex-funcionário.

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