Entregadores por aplicativo entram em greve nacional por melhores condições e reajuste de remuneração
Mobilização acontece em pelo menos 19 capitais e inclui protestos contra práticas das plataformas, como pressões e ameaças a trabalhadores
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil/Creative Commons
Com o objetivo de reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste na remuneração, entregadores por aplicativo anunciaram, por meio das redes sociais, uma greve nacional que começa nesta segunda-feira (31) e segue até a próxima terça-feira (1).
Entre as principais reivindicações estão o estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, o aumento do valor pago por quilômetro, de R$ 1,50 para R$ 2,50, a limitação do raio de atuação das bicicletas para até três quilômetros e o pagamento integral por pedidos agrupados.
Protestos estão previstos para acontecer hoje em pelo menos 19 capitais do Brasil, incluindo Salvador.
Segundo nota divulgada pela Central dos Sindicatos Brasileiros, o novo “Breque dos Apps” contará com protestos, motociatas, carreatas e pedaladas em diversas cidades. Além das demandas, os trabalhadores pretendem expor práticas das plataformas que, segundo eles, “em greves passadas, ofereceram bônus para pressionar trabalhadores a continuar atuando ou realizaram ameaças de bloqueios e banimentos”.
