NotíciasBrasilDia do Jornalista: vozes que fazem histórias

Dia do Jornalista: vozes que fazem histórias

Celebrando aqueles que transformam informação em resistência e coragem em profissão de Varela a Wanda Chase, de Chateaubriand aos anônimos das redações

| Autor: Bruno Oliveira

Foto: Shutterstock

Em um mundo acelerado, onde as informações voam e as narrativas se multiplicam em telas e timelines, o jornalismo permanece como um dos pilares mais sólidos da democracia. O jornalista é aquele que, mesmo diante de crises, censuras, riscos físicos e emocionais, escolhe contar histórias reais, dar voz a quem não tem e investigar o que muitos preferem esconder.

Celebrar o Dia do Jornalista, em 7 de abril, é reconhecer uma profissão que vai muito além das manchetes e câmeras. É homenagear os profissionais que enfrentam a pressão do tempo, os desafios da era digital e as sombras da desinformação, tudo em nome de um bem maior: a verdade.

Nessa data, também lembramos de nomes que marcaram e ainda marcam gerações com seu legado, coragem e compromisso com a ética. Raimundo Varela, por exemplo, transformou o jornalismo popular na Bahia e no Brasil. Com seu estilo direto, trouxe para a televisão temas do cotidiano da população, deu espaço ao povo e deixou um modelo seguido até hoje por muitos comunicadores. Seu “Balanço Geral” tornou-se referência e sua presença, inesquecível.

Wanda Chase, por sua vez, foi mais que uma jornalista premiada. Foi uma mulher negra que usou a comunicação como instrumento de luta, dignidade e visibilidade. Pioneira, atuante, representativa. Fez história nos telejornais, mas também nos bastidores da luta antirracista, mostrando que a informação também pode ser resistência.

E como não citar Assis Chateaubriand? Visionário, polêmico, transformador. Pai da televisão brasileira, revolucionou o jornalismo impresso e audiovisual, moldando o cenário da comunicação no século XX.

Hoje, além de relembrar essas figuras marcantes, é preciso olhar para o presente com a mesma esperança e responsabilidade que eles carregavam. Porque enquanto houver alguém disposto a buscar a verdade mesmo que ela doa, mesmo que custe  o jornalismo viverá. E resistirá.
 

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