Caso Robinho: Gilmar Mendes vota a favor da soltura do jogador
Julgamento ocorre no plenário virtual do STF e vai até o dia 26 de novembro
Foto: Andressa Anholete/SCO/STF
Na manhã desta sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro a votar a favor da soltura de Robinho. Antes dele, os ministros Luiz Fux e Edson Fachin já haviam se manifestado, mas para manter a prisão do ex-jogador.
Assim sendo, o resultado atual é de 3 a 1 a favor da continuidade da detenção de Robinho. Os ministros têm até o dia 26 para proferir seus votos.
O julgamento referente ao caso Robinho foi reiniciado hoje, com a defesa apresentando dois pedidos de habeas corpus.
Os advogados do ex-atleta contestam a legitimidade da prisão, que ocorreu em março deste ano, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar a execução, em solo brasileiro, da condenação por estupro que Robinho recebeu na Itália.
A defesa também solicita que ele possa cumprir sua pena em liberdade até que todos os recursos referentes ao caso sejam esgotados.
O julgamento de Robinho está sob a relatoria do ministro Luiz Fux, que já se posicionou contra a liberação do ex-jogador. Os demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) podem optar por acompanhar o voto do relator ou decidir a favor da soltura de Robinho, como fez Gilmar Mendes, até agora o único a votar nesse sentido.
A votação ocorre de forma virtual no plenário do STF, que é composto por 11 ministros. Para que Robinho seja solto, é necessária uma maioria simples, ou seja, pelo menos seis votos favoráveis.