14 pessoas foram resgatadas em situação análoga à escravidão durante o Rock in Rio 2024
Informações são do Ministério Público do Trabalho (MPT)
Foto: Divulgação/SRTE/RJ
14 pessoas foram resgatadas ao serem submetidas a condições de trabalho análogas à escravidão durante o Rock in Rio 2024. De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), o resgate foi realizado no dia 22 de setembro mediante uma força-tarefa formada por auditores-fiscais do Trabalho e procuradores do MPT.
Segundo as informações, que só foram disponibilizadas na manhã desta quarta-feira (12), as vítimas, contratadas por uma empresa terceirizada identificada como FBC Backstage Eventos Ltda, foram encontradas dormindo no chão da Arena de Tênis do Parque Olímpico.
As vítimas foram contratadas para realizar serviços de limpeza e carregamento de equipamentos e recebiam diárias que variavam de R$ 90 a R$ 150. As condições dos alojamentos, higiene e jornada de trabalho foram pontos de reclamação dos empregados.
A empresa responsável pela organização do festival, Rock World S.A, afirmou, por meio de uma nota, que "repudia as acusações de trabalho análogo a escravo e qualquer forma de trabalho que não respeite a dignidade do trabalhador".
