NotíciasBahiaEstudantes utilizam folha da goiabeira e óleo de coco para criar tônico capilar

Estudantes utilizam folha da goiabeira e óleo de coco para criar tônico capilar

Produto pode ser uma alternativa de baixo custo para as pessoas com cabelos crespos e encaracolados

| Autor: Redação

Foto: Divulgação/ SECTI

Estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional do Médio Rio das Contas, em Ipiaú, desenvolveram um tônico capilar, de baixo custo, a partir da folha goiabeira e do óleo de coco. O projeto busca ser uma alternativa para introduzir produtos mais acessíveis no mercado.

As jovens Stéfane de Souza, Laysa Amaral e Janaína Oliveira identificaram que os produtos para cabelos crespos e encaracolados tem um valor acima do estimado, dificultando que o público-alvo mantenha os cabelos naturais. Segundo Stéfane, a escolha dos componentes principais deve-se aos benefícios que eles garantem no cuidado capilar.  “A folha de goiabeira oferece ação antioxidante. Portanto, previne o envelhecimento precoce dos fios, além de proporcionar proteção UV e ajudar no controle da oleosidade. O óleo de coco, por sua vez, possui ação nutritiva, selando as cutículas e promovendo maciez e brilho aos cabelos. A combinação desses ingredientes formula um produto que supre as necessidades específicas dos cabelos crespos e encaracolados”, diz. 

O processo é realizado em sete etapas. Primeiramente, ocorre a coleta das folhas de goiabeira e a preparação do extrato desta matéria-prima. Em seguida, é feita a extração do óleo de coco. Entre as últimas etapas, que certificam o produto como orgânico, é preparada a formulação do tônico, para assim acontecer o envasamento, o controle de qualidade e, por fim, a distribuição para comunidade escolar.

As estudantes receberam a medalha Meninas e Mulheres na Ciência II, durante o evento Tenda da Ciência pelo projeto desenvolvido. O próximo passo da equipe é desenvolver uma pomada específica para a etapa de finalização dos cabelos. O novo produto ajudará a cuidar dos cabelos recém-nascidos, que são mais frágeis, curtos e suscetíveis ao frizz. O projeto integra o Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação, e tem orientação da professora Maysa Lobo e o apoio de Antonione Serafim. 

Tags

Notícias Relacionadas