Descarte irregular de dados sigilosos em agência de Banco do Brasil é denunciado por moradores de Madre de Deus
Incidente causou revolta entre os moradores que reviraram o lixo onde ocorreu os desgates

Foto: Reprodução
Ao menos 120 clientes do Banco do Brasil tiveram documentos sigilosos expostos de forma ilegal. Caso aconteceu na cidade de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e gerou revolta dos moradores da região, que enquadram o incidente na violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.
Descartados de maneira incorreta dentro de um contêiner de lixo, é possível observar o momento em que as pessoas no local reviram os inúmeros documentos na caixa de lixo que fica ao lado da agência do Banco do Brasil, na Praça Pedro Gomes. Entre os papéis descartados estariam cópias de documentos pessoais, contratos e outros registros sigilosos que deveriam ser destruídos nas normas de segurança da instituição.
O material inclui nomes de ex-prefeitos, ex-vereadores, entre outros políticos locais, aumentando a gravidade da situação. De acordo com as vítimas, o gerente falou sobre o descarte e orientou um dos funcionários a triturar os documentos, mas nada foi feito.
Na internet, diversos internautas "brincaram" com o caso, afirmando que os advogados dos prejudicados terão uma espécie de causa ganha. "Alô advogados de madre de Deus, a hora de ganhar a moeda é agora", comentou um. "Isso cabe processo, através da lei de proteção de dados pessoais", alertou outro. "Era só tocar fogo na caixa", tentou solucionar mais um.


