Atriz de “O Paí Ó” é agredida a pauladas por ex-namorado: 'Quase que ele me mata'
Atriz diz que foi agredida dentro de sua casa quando estava dormindo

Lyu Árisson durante a gravação do vídeo |Foto: Reprodução / Instagram
A atriz baiana Lyu Árisson, conhecida por ter interpretado a personagem trans Yolanda em “Ó Paí Ó”, contou ter sido agredida a pauladas por um ex-namorado após o fim do relacionamento. Em uma publicação compartilhada nas redes sociais, a artista aparece em uma cama de hospital com o braço enfaixado. No vídeo, ela conta que o ex-companheiro não teria aceitado o fim do relacionamento.
“Eu fui agredida a pauladas por um ex-namorado meu, que não queria que eu terminasse o namoro. Quase que ele me mata, estou com três pinos nos braços, paulada pelo corpo inteiro. Então, eu vim aqui, depois que eu vi aquela atitude do namorado da garota que deu 61 socos nela dentro do elevador, eu tomo essa atitude de vir aqui tranquilizar amigos, colegas e fãs, dizer que estou bem, estou viva, porque se dependesse dele, estava morta”, relatou a atriz. Através da publicação, Lyu informou ainda que o suspeito já foi preso pela Polícia.
“Estou bem, esperei um pouco para melhorar os hematomas, porque estava irreconhecível. Vocês veem que ainda têm marcas, e assim, depois eu boto meus stories para você ver como é que fiquei. Quem tiver estômago, vai ver, quem não tiver, não precisa olhar”, disse a atriz.
Ela relata que a agressão aconteceu no dia 26 de julho na casa dela, pela manhã. Segunda Lyu, o agressor teria acordado ela com pauladas. “Já acordei recebendo paulada na testa, e eu fiquei meio tonto, a vista escurecia e mesmo assim eu ainda lutei com ele”, conta.
Após as agressões, ela conta que o rapaz diz ter se arrependido. “Quando ele viu que o sangue realmente jorrava demais, começou a me pedir perdão, querendo me dar socorro, e eu pedi a ele para ir à cozinha pegar um pano para tampar o ferimento, e foi quando eu consegui abrir o portão e sair correndo pedir socorro”.
“Foi dentro da minha casa essa agressão, ele fechou todas as portas, mas eu consegui sair dali, fugir e pedir socorro aos vizinhos, que me deram socorro e por isso que eu estou aqui vivo. E vou denunciá-lo, vou fazer boletim de ocorrência e fazer o corpo de delito para a polícia procurar ele”, explica.
Por fim, Lyu realça a importância de debater sobre este tipo de violência: “A gente não deve se calar, porque o feminicídio está aí, a transfobia está aí, a homofobia também está aí e a gente não deve se calar jamais. E não me calarei, não tolerarei de jeito ou maneira nenhuma a agressão à mulher, nenhuma trans e principalmente à minha pessoa. Então, só estou avisando aqui agora porque eu tinha que sumir”, finalizou.